Operação
investiga crimes praticados na cidade de Laguna e no IPREV por
empresários, servidores públicos e agentes políticos. Estão em
cumprimento três mandados de prisão preventiva, quatro de prisão
temporária, 10 medidas de proibição de acesso à Câmara de
Vereadores de Laguna, duas medidas de afastamento da função
pública, 120 mandados de busca e apreensão e oito cautelares de
sequestro de bens, entre eles uma embarcação pesqueira.
O
Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por intermédio da
Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos e da 2ª
Promotoria da Comarca de Laguna, e a Polícia Civil, pela Diretoria
Estadual de Investigações Criminais (DEIC), deflagraram nesta data,
uma operação nas cidades de Laguna, Florianópolis, Navegantes,
Itajaí, Tubarão, Criciúma, Imbituba, Imaruí e Capivari de Baixo.
No
total estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva,
quatro de prisão temporária, 10 medidas de proibição de acesso à
Câmara de Vereadores de Laguna, duas medidas de afastamento da
função pública, 120 mandados de busca e apreensão e oito
cautelares de sequestro de bens, entre eles uma embarcação
pesqueira.
Os
mandados foram expedidos por ordem do Tribunal de Justiça de Santa
Catarina (TJSC) e da Vara Criminal da Comarca de Laguna em cinco
Procedimentos de Investigação Criminal do Ministério Público de
Santa Catarina, todos em instrução com o apoio do Grupo de Atuação
Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e do Grupo Especial
Anticorrupção (GEAC), e em Inquéritos Policiais da Delegacia de
Combate a Corrupção (DECOR/DEIC), Laboratório de Lavagem de
Dinheiro (LAB/DEIC), Delegacia de Lavagem de Dinheiro (DLAV/DEIC),
Delegacia de Crimes Ambientais (DRCA/DEIC) e Delegacia Fazendária
(DFAZ/DEIC).
As
investigações são decorrentes dos trabalhos realizados a partir da
deflagração da Operação Seival ocorrida no dia 21 de novembro de
2017, que, na oportunidade, culminou com o cumprimento de 76 ordens
judiciais, sendo sete prisões preventivas, seis prisões
temporárias, 25 mandados de condução coercitiva e 38 mandados de
busca e apreensão e, ao final, três ações penais.
Na
segunda fase da Operação, são vários delitos investigados pela
força-tarefa, entre eles fraude a licitação, corrupção
ativa/passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e
peculato, envolvendo empresários, servidores públicos e agentes
políticos dos Poderes Executivo e Legislativo municipais.
As
investigações apuram a atuação de novos integrantes do grupo que
possuem estreita ligação com as pessoas inicialmente investigadas
pela PCSC e denunciadas pelo MPSC. As apurações buscam identificar
a notícia da existência de uma espécie de loteamento das
Secretarias Municipais por meio de indicações políticas e o
recebimento de propina correspondente a parte dos valores das obras e
serviços licitados nessas pastas.
A
força-tarefa se concentra em analisar os vários contratos firmados
pela Prefeitura Municipal de Laguna com empresários que há anos
prestam serviço na cidade, com indicativos de superfaturamento e
inexecução das obras e serviços licitados, bem como fraudes a
licitação no IPREV.
A
operação envolve aproximadamente 160 policiais civis, militares e
rodoviários federais de Santa Catarina, além de peritos criminais.
Prestaram apoio aos trabalhos também a Diretoria Polícia da Grande
Florianópolis/DPGF, Decor Capital, DECOR Blumenau, DECOR Tubarão, e
as Divisões de Investigação Criminal de Tubarão, Criciúma e
Itajaí.
Fonte:
Site do MPSC