sexta-feira, 19 de junho de 2020

JUSTIÇA CONCEDE LIMINAR EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA E DETERMINA A IMEDIATA SUSPENSÃO DO DECRETO MUNICIPAL SG/N. 758/20, DE 17 DE JUNHO DE 2020, E CONSEQUENTEMENTE DE EVENTO “DRIVE IN”, QUE SE REALIZARIA NO SÁBADO (20/06) NO CENTRO DE EVENTOS DE CRICIÚMA


Atendendo requerimento do Ministério Público do Estado de Santa Catarina, por intermédio da 5ª Promotoria de Justiça de Criciúma, o juízo da 2ª Vara da Fazenda de Criciúma, deferiu o pedido liminar e determinou a imediata suspensão do Decreto Municipal SG/n. 758/20, de 17 de Junho de 2020, que estabelece regras para realização de “Drive in” no âmbito municipal, enquanto perdurar a proibição do inciso IV, do art. 8º, do Decreto Estadual n. 651/2020, suspendendo, por consequência, o evento “Drive in”, marcado para amanhã (20/06) no Centro de Eventos de Criciúma, que não poderá ser realizado.

Abaixo o inteiro teor da decisão:









terça-feira, 16 de junho de 2020

INQUÉRITO APURA SUSPEITAS DE IRREGULARIDADES E DE MAUS-TRATOS E SUPOSTAS INTERNAÇÕES INVOLUNTÁRIAS EM COMUNIDADE TERAPÊUTICA DE JAGUARUNA


Mais de 40 residentes estariam expostos a situações de risco e foram retirados de centro de reabilitação que começou a ser investigado a partir da carta de um paciente, internado contra a vontade, que relatou estar recluso havia dois anos sem poder sair.

A 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jaguaruna, que atua na área de direitos humanos e cidadania, conseguiu, com o auxílio do Serviço de Assistência Social do município, da Polícia Civil e de familiares de pacientes, a remoção de mais de 40 pessoas que estavam expostas a situações de risco como residentes de uma comunidade terapêutica. Um inquérito civil (06.2020.00002500-0) foi instaurado para apurar as responsabilidades pelas possíveis irregularidades e os supostos crimes cometidos contra os residentes.

Segundo a Promotora de Justiça Raísa Carvalho Simões Rollin, muitos dos pacientes do centro de reabilitação de dependentes químicos supostamente teriam sido internados contra a vontade, o que é proibido por lei, e outros teriam sido deixados ali pela própria família, que pensava tratar-se de uma instituição de longa permanência para idosos (ILPI).

"As pessoas que foram retiradas da comunidade terapêutica podem ser enquadradas, basicamente, em quatro grupos: as que supostamente foram internadas contra a vontade; um adolescente, que não poderia estar convivendo no mesmo estabelecimento com adultos; idosos, que deveriam estar em uma ILPI e não em uma clínica ou centro de reabilitação de dependentes químicos; e pessoas com doença mental ou deficiência cognitiva, que deveriam estar ou sob tratamento psiquiátrico em uma clínica especializada (no caso de internações temporárias, em situações de surtos ou crises) ou em um local adequado para morar, classificado como residência inclusiva", explica a Promotora de Justiça.

As investigações se iniciaram no mês de maio, quando um dos residentes conseguiu enviar uma carta às autoridades relatando a sua situação e pedindo socorro. Segundo o relato desse homem, que hoje já não está mais internado, ele estava há dois anos "preso" na comunidade terapêutica, sem poder ter qualquer contato com o ambiente externo.

A partir dessa denúncia foi instaurado um procedimento administrativo pelo Ministério Público, que, juntamente com a Polícia Civil, fez uma primeira vistoria no local. Então foram constatadas as situações de risco por que passavam os "pacientes" do centro de reabilitação, em especial os mais vulneráveis, como os idosos e as pessoas com deficiência cognitiva.

Desde então, iniciou-se um trabalho juntamente com o município, por meio do Serviço de Assistência Social, para conseguir vagas aos residentes em outras instituições ou mesmo para que eles fossem devolvidos às famílias.

A Vigilância Sanitária Municipal também realizou uma vistoria por solicitação do Ministério Público e constatou que a comunidade terapêutica não estaria atendendo a todas as normas sanitárias exigidas para o tipo de serviço a que foi licenciada e nem cumpriria os protocolos básicos e as medidas determinadas pelas autoridades de saúde para o combate e a prevenção à covid-19, como a disponibilização de álcool em gel nos alojamentos e o uso de máscaras.

No dia 10 de junho, após o recebimento dos laudos da Vigilância Sanitária, foi instaurado o inquérito civil que visa a levantar as informações com o objetivo de investigar as possíveis irregularidades e ilegalidades e levar à Justiça os responsáveis.

MPSC também investiga comunidade terapêutica do mesmo dono em Criciúma

Uma das práticas da comunidade terapêutica para manter os residentes sob tratamento por tempo indeterminado, segundo o autor da carta que deu origem às investigações, era transferi-los periodicamente para outra unidade pertencente ao mesmo dono, em Criciúma. Com base nessa informação, a 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma instaurou o Inquérito Civil n. 06.2020.00002253-5 para investigar se essa comunidade terapêutica também estaria apresentando os mesmos problemas verificados na unidade de Jaguaruna.

O Promotor de Justiça Luiz Fernando Góes Ulysséa solicitou nesse procedimento o apoio e informações à Vigilância Sanitária Municipal, à Polícia Civil e ao Conselho Municipal do Idoso. Até o momento já foram constatados indícios de superlotação dessa comunidade terapêutica, de falta de atendimento às normas sanitárias, de falta de comprovação adequada de atendimento médico aos residentes e de acolhimento de idosos como se o estabelecimento fosse uma ILPI.

ENTENDA O ENCAMINHAMENTO ADEQUADO A CADA SITUAÇÃO

A Promotora de Justiça Raísa Rollin alerta os familiares de idosos e de pessoas com dependência química, com deficiência mental e com doença mental para ficarem atentos às condições dos estabelecimentos para onde encaminham esses parentes e para os tipos de tratamento e de atendimentos adequados a cada situação.

O Estatuto do Idoso determina que os mais velhos que não tenham condições de se manter ou decidir de forma autônoma e independente onde querem morar só devem ser levados a uma instituição "quando a família não puder prestar esses cuidados", segundo a Promotora. De acordo com o artigo 3º do Estatuto do Idoso, o atendimento deve ser feito prioritariamente "por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência".

Nesse caso, o lugar adequado para essas pessoas é uma instituição de longa permanência para idosos (ILPI), um tipo de estabelecimento destinado a ser o lar de um idoso - que pode ser plenamente capaz e autônomo, ou com alguma deficiência física ou mental decorrente de doenças crônicas ou da idade -, preparado para oferecer todos os serviços de hospedagem e de saúde. Os graus de dependência do idoso para realizar as atividades diárias é definido pela Resolução 283 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Há estabelecimentos específicos em que pessoas, de qualquer idade, com doenças ou transtornos mentais que exijam cuidados especializados e constantes possam morar ou viver - os serviços residenciais terapêuticos. Também está disponível um serviço classificado como "residência inclusiva", destinado a jovens e adultos com deficiência que não conseguem se sustentar ou se manter, sem vínculos com a família ou com uma relação familiar fragilizada, que oferece atendimento à saúde.

Há as clínicas psiquiátricas, destinadas ao tratamento de pessoas com problemas relacionados à dependência de drogas. Também existem as comunidades terapêuticas ou demais serviços de saúde mental, que atendem os casos em que os transtornos psiquiátricos estão associados ao uso de drogas.

Fonte: Site do MPSC

segunda-feira, 8 de junho de 2020

MPSC INSTAURA PROCEDIMENTO E REQUISITA INQUÉRITO POLICIAL PARA APURAR EVENTO EM HOTEL DE GASPAR


Promover eventos, shows e espetáculos com reunião de público contraria os decretos estaduais para enfrentamento do coronavírus e configura, em tese, crime contra a saúde pública.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) instaurou um procedimento e requisitou a instauração de inquérito policial para apurar a ocorrência de um evento supostamente realizado em um hotel fazenda de Gaspar no último final de semana. O objetivo é investigar o possível descumprimento dos decretos estaduais que estabelecem medidas para enfrentamento à pandemia de covid-19.

O procedimento, uma notícia de fato, foi aberto pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Gaspar a partir de vídeos divulgados pela mídia e nas redes sociais de imagens do suposto evento, do qual teria participado o Governador do Estado de Santa Catarina, Carlos Moisés, e busca apurar o possível descumprimento dos decretos estaduais pelo hotel e a partir daí tomar as medidas cabíveis na esfera cível.

Já o inquérito policial, de acordo com a Promotora de Justiça Greicia Malheiros da Rosa Souza, busca apurar se houve, por parte dos responsáveis pelo hotel, a prática do crime previsto no artigo 268 do Código Penal, tipificado como "Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa".

Fonte: Site do MPSC

sexta-feira, 5 de junho de 2020

A PANDEMIA DEMONSTRA A DEPENDÊNCIA DA SAÚDE HUMANA EM RELAÇÃO À SAÚDE DO PLANETA


No Dia Mundial do Meio Ambiente, o Ministério Público de Santa Catarina alerta para os riscos da degradação do meio ambiente à saúde da humanidade.



A celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano se dá em meio a uma das maiores crises de saúde da história mundial - a pandemia do novo coronavírus. Uma realidade que revela que é somente a partir do equilíbrio ambiental que a sociedade moderna irá alcançar o desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) atua em diversas frentes para prevenir e recuperar os danos ambientais. Atualmente, estão em trâmite no MPSC 5.496 procedimentos extrajudiciais e processos judiciais que demonstram uma atuação institucional forte.

"Neste dia 5 de junho, em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, a covid-19 nos sinaliza que, para além de uma rede estruturada de saúde, necessitamos do meio ambiente em equilíbrio, aí incluída a qualidade do ar, da água, da flora. Tudo isso está diretamente relacionado à saúde humana, e o MPSC sabe da sua importância e da sua responsabilidade na luta pela preservação ambiental", destaca a Coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente, a Promotora de Justiça Luciana Pilati Polli. No vídeo ao lado, você assiste a um breve resumo da atuação do MPSC.

Valores destinados à recuperação e prevenção de danos ambientais

Entre 2016 a 2020, a atuação das Promotorias de Justiça Ambientais do MPSC foi a que mais destinou recursos ao Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL). Neste período, foram destinados R$ 4.535.018,88 para prevenir e recuperar danos causados à coletividade em áreas como meio ambiente, patrimônio histórico e consumidor. O valor é oriundo, por exemplo, de termos de ajustamento de conduta celebrados pelo MPSC, bem como de condenações, multas e acordos judiciais e extrajudiciais.

O FRBL aprova, financia e acompanha projetos que tragam benefícios à sociedade catarinense. Um exemplo de projeto financiado é o "Protetores Ambientais", desenvolvido pela Polícia Militar Ambiental. Para o biênio 2019/2020, foi aprovado o valor de R$ 957 mil, dinheiro que está sendo utilizado para a compra de uniformes, apostilas, agendas, equipamentos eletrônicos e câmeras fotográficas para a formação de protetores ambientais em todo o estado. No total, 1.200 adolescentes serão atendidos.

FRENTES DA ATUAÇÃO AMBIENTAL


Para proteger o meio ambiente, o MPSC tem cerca de 115 Promotores de Justiça atuando em todo o estado, inclusive com Promotorias de Justiça especializadas. Essa proteção envolve não apenas a natureza, mas também a preservação paisagística e cultural, a coexistência pacífica e equilibrada da espécie humana com os demais seres vivos, a ocupação do solo urbano e rural e o desenvolvimento sustentável - aspectos que, juntos, contribuem para uma maior qualidade de vida a toda a sociedade.

Em todas essas áreas, o MPSC ajuíza tanto ações civis, buscando a reparação do dano causado e o pagamento de indenização à sociedade, como ações na área criminal, que preveem punição penal em crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético - o conjunto de informações genéticas contidas nas plantas, animais e microrganismos do território nacional - e em relação ao parcelamento do solo urbano. Atualmente, tramitam nas Promotorias de Justiça 248 procedimentos da área criminal que versam sobre poluição e crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético.

No fluxograma acima é possível entender quão complexas e, ao mesmo tempo, quão organizadas são as frentes de atuação do MP catarinense - flora, fauna, ordenamento territorial urbano, saneamento, patrimônio histórico-cultural, licenciamento ambiental, recursos hídricos e crimes ambientais. Nos quadros abaixo, você confere entrevistas com Promotores de Justiça que detalham algumas áreas de atuação do MPSC.

Unidades de conservação


Uma unidade de conservação, segundo a legislação, é um espaço territorial especialmente protegido por lei, que pode ser classificado em 12 tipos. O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro é um dos exemplos. Dele, vem 80% da água que abastece a Grande Florianópolis. Saiba mais na entrevista com o Promotor de Justiça José Eduardo Cardoso, da 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Palhoça.

Parcelamento do solo e ocupações clandestinas


O cumprimento de regras urbanísticas para dividir o solo urbano e para construir evita vários problemas socioambientais nas cidades, como o deficit habitacional, a precariedade de assentamentos, a escassez de água potável, os esgotos a céu aberto e a insuficiência de áreas verdes e de espaços de uso comum de lazer. Atualmente, tramitam nas Promotorias de Justiça 111 procedimentos sobre o tema, e mais 25 termos de ajustamento de conduta formalizados estão em acompanhamento. Assista à entrevista do Promotor de Justiça de Meleiro, Cleber Lodetti de Oliveira, sobre o assunto.

Animais


Na área da proteção dos animais, o Ministério Público atua na responsabilização criminal e cível por maus-tratos a animais e fomenta políticas públicas municipais destinadas ao manejo populacional de animais domésticos e ao bem-estar animal. Atualmente, tramitam nas Promotorias de Justiça 99 procedimentos sobre o tema. Assista à entrevista com a Promotora de Justiça Marcela Pereira Geller, da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Braço do Norte, e saiba mais.

Saneamento básico


O saneamento básico é um conjunto de medidas que tem por objetivo a preservação e a melhoria do meio ambiente, prevenindo doenças e promovendo a saúde e a qualidade de vida da população. Santa Catarina é o quarto pior estado no ranking nacional de coleta e do tratamento de esgoto. Atualmente, tramitam nas Promotorias de Justiça 179 procedimentos sobre o tema e estão sendo acompanhados 109 termos de ajustamento de conduta formalizados. Assista à entrevista com o Promotor de Justiça Leonardo Todeschini, da 13ª Promotoria de Justiça de Blumenau, sobre o assunto.

Patrimônio Histórico-Cultural


O MP atua na preservação da nossa história, com a proteção de prédios, museus, monumentos, igrejas, praças, centros históricos, bens tombados e arquivos públicos. Atualmente, tramitam nas Promotorias de Justiça 114 procedimentos sobre o tema. Assista à entrevista com o Promotor de Justiça Felipe Martins de Azevedo, da 22ª Promotoria de Justiça da Capital, para saber mais.

Licenciamento ambiental


O licenciamento ambiental é uma forma de controle pela administração pública do uso de recursos naturais por empreendimentos potencialmente poluidores. O papel do Ministério Público no licenciamento ambiental é de controle externo, à medida que recebe, pela Ouvidoria, por reclamações pessoais ou pelos diversos canais de comunicação, denúncias sobre determinado tipo de problema num licenciamento ambiental. Atualmente, tramitam nas Promotorias de Justiça 186 procedimentos sobre o tema. Estão em acompanhamento 48 termos de ajustamento de conduta formalizados. Saiba mais na entrevista com o Promotor de Justiça Eduardo Sens dos Santos, titular da 9ª Promotoria de Justiça de Chapecó.

Áreas de preservação permanente


As áreas de preservação permanente são locais especialmente protegidos por lei em razão da sua enorme importância ambiental. Os principais exemplos de Santa Catarina são as margens de cursos d'água, os entornos de nascentes e de lagoas e as encostas íngremes. Saiba mais na entrevista com o Promotor de Justiça Alexandre Schmitt dos Santos, da 1ª Promotoria de Justiça de Jaraguá do Sul.

Programas desenvolvidos pelo Centro de Apoio do Meio Ambiente

O Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CME) atua no suporte de todas as Promotorias de Justiça. O CME é responsável por orientar, auxiliar e facilitar a atuação dos Promotores de Justiça da área. Coordena programas como o "Saneamento Básico", que busca a melhoria dos baixos índices de saneamento de Santa Catarina, e o "Lixo Nosso de Cada Dia", que trabalha em medidas para a destinação correta destinação do lixo no estado. Foi por meio desse programa que o MPSC, contribuiu, de forma decisiva, para o encerramento dos lixões em Santa Catarina, antes mesmo da instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305/2010).

Outro programa desenvolvido é o "Legalidade Ambiental e Sustentabilidade: Sistema Municipal de Meio Ambiente". Entre 2018 e 2019, o MPSC visitou os órgãos ambientais de 81 municípios que tiveram a sua atribuição licenciadora reconhecida pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (CONSEMA). O objetivo foi verificar o adequado funcionamento dos órgãos ambientais municipais no que tange aos aspectos estruturais, técnicos e legais necessários ao bom exercício das atividades de licenciamento e de fiscalização ambiental. Como resultado das visitas, foram elaborados diagnósticos individualizados acerca da conformidade ou não dos Sistemas Municipais de Meio Ambiente em relação à Resolução Consema n. 117/2017.

O MPSC também mantém o Grupo Especial de Defesa dos Direitos dos Animais (GEDDA), formado por Promotores de Justiça e representantes da sociedade civil (Ato n. 863/2011/PGJ). O GEDDA tem como finalidade subsidiar a definição de estratégias de atuação e de complementar, quando necessário, a prestação de apoio técnico e jurídico aos órgãos de execução, objetivando a efetiva defesa dos direitos dos animais no Estado de Santa Catarina.

Ainda entre 2018 e 2020, o Grupo Especial de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural Catarinense (GPHC), mantido pelo MPSC (Ato n. 30/2012/PGJ), realizou duas forças-tarefas, que resultaram na vistoria de 35 museus do Estado de Santa Catarina, avaliando aspectos como segurança contra incêndios e correta conservação dos acervos. As vistorias resultaram em diagnósticos, que foram enviados às Promotorias de Justiça para o acompanhamento e a cobrança de melhorias, inclusive por meio de recomendações, TACs e ACPs, se necessário.

Todo o conteúdo apresentado acima faz parte das atribuições do Ministério Público na área do meio ambiente, que representa um direito difuso, isto é, que pertence a todos, inclusive às próximas gerações. "Sem meio ambiente equilibrado, não há água nem saúde; não há atividade industrial, agrícola ou comercial. Enfim, resta inviável tudo aquilo que nós, humanos, reputamos essencial", conclui Polli.

CONTEÚDOS RELACIONADOS EM ÁUDIO

A rádio do Ministério Público de Santa Catarina entrevistou sete Promotores de Justiça com o objetivo de entender e discutir temas fundamentais na busca pelo equilíbrio ambiental. Ouça entrevistas sobre saneamento básico, licenciamento ambiental, áreas de preservação permanente, patrimônio histórico-cultural, animais, unidade de conservação e parcelamento do solo e ocupação clandestina.

Fonte: Site do MPSC